segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Livros de viagem que valem a pena ser lidos


Viagens e literatura, está é uma mistura extremamente prazerosa para os amantes dessas atividades tão nobres. Em toda viagem eu sempre levo comigo um livro, mas nunca consigo ler durante uma viagem, mas durante no dia a dia, não consigo viver sem ler um dia sequer e, como esse blog é voltado as viagens, resolvi fazer esse post com dicas de bons livros de viagens que já li, de livros que inspiram ou que oferecem boas dicas nesse mundo prazeroso de viajar.

Segue minha lista de indicações:


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Vida Nômade
Liberdade, desapego e aventura

Autor: Robison Portiori
Editora: O Viajante
236 páginas
Média de preço: R$ 30,00





De bons livros as prateleiras das livrarias estão cheias, mas poucos livros tem a capacidade de inspirar como esse. Muito mais que um simples relato de viagem, mas uma incrível experiência de vida.

No livro o autor narra as histórias e experiências vividas numa viagem de 150 dias e 25 mil quilômetros rodados, partindo de Recife cruzando todo o norte do país, passando pela Amazônia até chegar na Venezuela, seguindo por Colômbia, Equador, Peru, Bolívia até voltar ao território nacional, onde terminou sua viagem em Curitiba.

O autor, intercala trechos das experiências vividas durante sua viagem, com trechos de sua vida, família e infância. Onde seus pais abriram mão de uma vida confortável, venderam seus bens, compraram uma Motor Home e seguiram uma vida de liberdade, desapego e aventura pelo Brasil. Após a infância cruzando diferentes lugares do Brasil com a família, e algumas experiências de viagens independentes, aos 23 anos ele decidiu dar a volta pela América do Sul, numa moto 125 cilindradas. E em 2010 lançou esse livro, com narrações de suas experiências de viagens.

"Liberdade, desapego e aventura" formam o subtítulo desse livro, mas eu acrescentaria também, inspiração.

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Cem dias entre céu e mar
Autor: Amyr Klink
Editora: Companhia de bolso
159 Páginas
Média de preço: R$ 25,00


Sabe aquelas histórias de pescador que ninguém acredita? Repleta de experiências grandiosas, inimagináveis de acontecer na vida real, que só o cinema pode produzir. Como em "As Aventuras de Pi". Esse livro é como uma dessas histórias, porém, histórias reais, vividas por um ser humano de carne e osso, que as vezes nos faz pensar se são reais.

Talvez a História de maior coragem e intensidade que uma pessoa já pode ter vivido, de atravessar o Oceano Atlântico, partindo da Namíbia na costa da África até Salvador, viajando num simples barco a remo de menos de cinco metros de comprimento. Um desafio que outros já haviam tentado e sucumbido diante da força incomparável da natureza. Enfrentando tempestades, tubarões e baleias, a contra correnteza e seus próprios medos em busca de um sonho impossível.

Uma história que mostra do que o ser humano é capaz de fazer, quando se dispõe de corpo e alma a um objetivo. Uma história inspiradora e emocionante, que nos faz querer vivenciar algo tão grandioso quanto ao que o autor viveu, e perceber que a vida é mais do que o cotidiano que estamos acostumados.

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Guia de viagens de aventura
Lugares Incríveis, Experiências Radicais

Autor: William Gray
Editora Publifolha
256 Páginas
Média de preço: R$ 50,00



Diferente do livro anterior, é um livro mais técnico, sem muita emoção de relatos de experiências, um livro para pessoas com mais experiências de viagens e de espírito aventureiro, com dicas de roteiros e esportes que não são tão populares nas agências de viagens.

É um livro bem prático num formato inteligente, diferente da maioria dos livros de viagens com relatos de experiências, ou dos guias de viagens que se limitam as melhores opções dos pontos turísticos, bons restaurante e locais de hospedagens.

É um livro bem completo. Dividido em categorias. No primeiro capítulo com importantes dicas de organização logística de viagem, melhores épocas pra viajar, escolha de bagagem, agências, roupas, alimentação, doenças, vacinas etc. A partir dai, o livro de divide em capítulos, de viagens e esportes por Terra, Ar, Água, por veículos e animais. 

O livro aborda praticamente todo tipo de viagens de aventura que se possa imaginar, como trilhas, safári, mergulho, rapel, montanhismo, caiaque, rafting, surfe, esqui, ciclismo, equitação, e muitas outras.

Interessante é que para cada tópico, o autor apresenta um gráfico simples com nível de dificuldade, e uma classificação de nível de ousadia, ecologia, custos, preparo físico e técnica. E para cada tópico apresenta também opções de atividades em cada continente, e as melhores épocas do ano para viajar para esses lugares.

Em qualquer lugar do globo que você vá, vai encontrar dicas e roteiros de aventuras. Uma bíblia para o viajante aventureiro.

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 A fantástica volta ao mundo
Autor: Zeca Camargo
Editora Globo
408 Páginas
Média de preço: R$ 35,00


No ano de 2004, o programa Fantástico da TV Globo apresentou a série "A fantástica volta ao mundo" apresentado pelo repórter Zeca Camargo. Era uma série sobre viagens, onde o programa apresentava uma pequena reportagem sobre duas cidades em lugares distintos do mundo, as cidades eram colocadas em votação e público escolhia o roteiro que Zeca Camargo deveria seguir. Ao final do programa a cidade vencedora era anunciada e Zeca Camargo que esperava já no aeroporto seguia para a cidade passar uma semana até o programa do domingo seguinte.

Após quatro meses de programa, 17 países, 103.792 quilômetros percorridos e 54 voos. Os tele espectadores levaram o repórter a viajar por México, Havaí, Nova Zelândia, Tasmânia, Cingapura, Camboja, Filipinas, Rajastão, Sri Lanka, Uzbequistão, Romênia, Turquia, Grécia, Quênia, País Basco, Escócia e Ilha da Madeira.

No mesmo ano, o repórter lançou um livro que levou o mesmo nome do programa. Quem não viu a interessante série de reportagens, podem encontrá-las facilmente  no You Tube, porém, o livro aborda mais detalhadamente as experiências vividas nesses países, além de dos bastidores não mostrados no programa, as dificuldades que surgiam diariamente, o difícil processo em chegar a um país diferente com 130 quilos de bagagem divididos a apenas 2 pessoas (ele e o repórter cinematográfico) fazer as gravações e mandar a reportagem via internet.

Ninguém (além do Zéca Camargo) tem a oportunidade de viajar por todo o mundo  bancados por uma emissora de TV, sem preocupações quanto aos custos. Porém, as narrações das experiências e dos lugares visitados, oferecem uma boa oportunidade de conhecer um pouco das diferentes culturas, além do talento em escrever do jornalista, que enriquece muito a leitura.

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Volta ao mundo em oitenta dias
Autor: Júlio Verne
Editora: Diversas (Domínio público)
Páginas: Média de 270

Média de preço: R$ 25,00



Diferente dos demais livros citados, "A volta ao mundo em 80 dias" não é um livro de viagens ou turismo, mas sim um romance, escrito na segunda metade do século XIX por Júlio Verne, o mais renomado escritor de romances de aventura e de ficção científica.

O livro narra a história de Phileas Fogg, um inglês abastado que, durante um jogo de cartas com seus colegas num clube, faz uma aposta sobre a possibilidade de se completar a volta ao mundo em apenas 80 dias. Algo impossível para a época. Para provar que isso era possível, ele parte acompanhado apenas de Jean Passepartout, seu empregado. Durante a viagem, os dois conhecem vários lugares do mundo onde vivem uma empolgante viagem repleta de aventuras.

No percurso da viagem eles partem de Londres em direção à Suez, passando por Bombaim, Calcutá, Hong Kong até Yokohama atravessando o Oceano Pacífico até São Francisco, cruzando todo o território norte americano até Nova Iorque, e por fim, cruzando o Oceano Atlântico até chegar novamente em Londres. Todos esse percurso é feito dos mais variados meios de transporte, como trens, barcos, paquetes, elefante e balão.

Sem dúvidas o leitor viajante aventureiro, vai ler essa história de forma diferente dos demais leitores. Um livro que leva nossa imaginação a viajar junto com os personagens da história, conhecendo diferentes países e culturas e muitas aventuras empolgantes.

Esse é o roteiro da viagem seguida pelo aventureiro Phileas Fogg.



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Esses são algumas das minhas dicas de leitura sobre viagens, ao menos os que considero os melhores. Se alguém mais tiver alguma outra indicação, compartilhe, vou ficar feliz em ler e compartilhar se for realmente bom.



Fim



Diógenes Araújo
15 de Outubro de 2013


sexta-feira, 30 de agosto de 2013

África do Sul - Um mês na terra do Rei Leão


O que fazer com 30 dias de férias?

Viajar, é claro. Mas para onde? O que fazer? Com quem ir?

Essas foram minhas perguntas antes das minhas férias de 2011. 
Já se passaram 2 anos desde esta viagem, já tirei outras duas férias, mas as lembranças, as experiências da viagem e as amizades permanecem até hoje. E só agora, resolvi falar um pouco sobre minha experiência na terra de Nelson Mandela.





Alguns dados oficiais sobre o país:


Nome oficial: República da África do Sul
Capitais: Cidade do Cabo (Legislativa). Pretória (Executiva). Bloemfontein (Judiciária).
Moeda: Rand
População: 50,59 milhões
Área: 1.221.037 km² (25.º)
Idiomas oficiais, 11 ao todo: Ingles, Africâner, Zulu, Xhosa, Tswana, Suázi, SeSotho do sul, SeSotho do norte, 
Tsonga, Venda e Ndebele.
Localização: Extremo sul do continente africano, entre os oceanos Atlântico e Índico. Limitado pela Namíbia, Botsuana e Zimbábue ao norte; Moçambique e Suazilândia a leste; e com o Lesoto, um pequeno país totalmente rodeado pelo território sul-africano ao centro.
Independência: 31 de Maio de 1910 (Do Reino Unido).
IDH - Índice de Desenvolvimento Humano: 0,629 (121.º) – Médio



  • Por quê África do Sul?


Até então, nunca havia pensado em ir a África do Sul, A princípio as opões eram Canadá, Patagônia ou Ilha de Páscoa, mas após dicas de alguns amigos que já haviam ido para lá, acabei mudando os planos. E não me arrependi em nada, foi a melhor escolha que poderia ter tomado.

  Let's go to Africa




  • Brasilândia na África do Sul

Durante minha estadia fiquei hospedado em casa de família, um lugar muito especial, a casa dos Bradenkamp. Uma casa ampla, com um belo jardim, uma piscina, e a casa dos fundos, que recebe os estudantes de intercâmbio, apelidada de Brasilândia pelos brasileiros tão frequentes por lá. Um lugar sensacional, com pessoas incríveis, em um ótimo bairro arborizado e próximo ao centro.



  • Viagem e estudos

Nessa viagem decidi intercalar a viagem com um intercâmbio de férias, de curta duração, para aprimorar um pouco mais meu inglês. Me matriculei no Prestige International Institute. Escola muito boa, com ótima estrutura e excelentes professores, localizada em Hatfield, bairro no centro de Pretória, repleto de escolas e estudantes de todo o mundo. Lugar muito bacana de noite bem agitada, ao anoitecer apenas estudantes com carteirinha podem entrar na Hatfield Square.



Essa é parte da minha turma de sala, Chirstie da Costa do Marfim, Alesia da Itália, Célio do Timor Leste, Eu e Ahmed da Arábia Saudita.


Das amizades que fiz por lá, a maioria acabaram sendo de estrangeiros de diversos países que, como eu, estavam aproveitando para viajar e estudar. Muitas amizades de diversos países. A melhor experiência de uma viagem é em fazer contatos com pessoas de todo o mundo, conhecer um pouquinho de diversas culturas, poder recebê-los em casa se um dia vierem ao país e conhecer suas famílias se um dia visitar o país deles, isso só que tem o pé no mundo sabe como é.

Fotos de uma tarde quente e gostosa num piquenique após a aula, nos jardins do Union Building, um dos pontos mais bonitos de Pretória.










  • Curiosidades sobre a África do Sul

- A África do Sul, tem 3 capitais: Pretória, a capital administrativa. Bloemfontein, a capital judiciária e Cape Town, a capital legislativa.

- O país tem 11 idiomas oficiais, além de diversos dialetos falados no interior do país. O inglês é o idioma mais falado nas ruas, porém, nas casas é apenas o quarto idioma do país, falado por apenas apenas 8,2% da população. Muito normal ver diferentes sotaques de inglês nas ruas.

- Os esportes mais populares no país são o futebol, o rugby e o críquete. Sendo que o rugby é o esporte favorito dos  brancos e o rugby o favorito dos negros.

- Bem no meio território do da África do Sul, há outro país, totalmente independente, com idioma, administração, moeda e cultura própria. Como se fosse um estado dentro do país, porém sem nenhuma ligação com o país. O país chama-se Lesoto, é o único país do mundo totalmente cercado por outro país.


- A África do Sul conquistou sua independência apenas em 1910. Até então domínio Britânico.

- A moeda oficial do país desde 1961 é o Rand. Atualmente cada real equivale a 0,23 rands. A moeda também é aceita na Namíbia, Suazilândia e Lesoto.

- A atual bandeira do país, tem seis cores: Preto, branco, verde, amarelo, azul e vermelho. A bandeira do país é num formato de Y na horizontal, que simboliza a convergência do país em um só povo, após o regime do apartheid, representa os traços opostos que ao se cruzarem, seguem o mesmo caminho, o símbolo traz a ideia de que brancos e negros, antes separados e distintos, se unem para caminhar juntos. Quanto as cores, o vermelho significa o sangue do povo, o azul representa o céu, o preto representa o povo negro e branco o povo branco branca, o verde representa as florestas e o amarelo é ouro. 


Bandeira atual
Desde 16/04/1994

Bandeira de 1928 a 1994


Bandeira de 1910 a 1928


- A coisa mais estranha que achei no país, logo ao fim da tarde o povo vai pra casa, praticamente não há vida noturna, com exceção de alguns pontos mais jovens no centro da cidade, como Hatfield. Até mesmo nos shoppings centers às 19:00 já está tudo fechado, as opções de lazer num shopping a noite são as salas de cinema e boliche. Lojas e praça de alimentação, só em horário comercial. A única cidade que foge essa regra é a cidade de Cape Town, a mais turística do país.



  • Pretória

A capital administrativa do país me surpreendeu, uma cidade bonita e bem cuidada, uma cidade de primeiro mundo num país subdesenvolvido. Claro que fiquei em uma região privilegiada da cidade. A África do Sul, assim como o Brasil é um país de contrastes, infelizmente só conheci mais profundamente a região mais desenvolvida, gostaria de ter conhecido mais os bairros mais afastados também.


Esse é o jardim em frente a um Museu de Zoologia no Centro, uma ótima opção de visita na cidade, gostei bastante.





Rua do bairro do Queenswood, onde passei os dias. Bonito e tranquilo, ruas largas e muito arborizado, adorei esse lugar.




No bairro do Hatfield no centro, muitas opções de bares e restaurantes, as vezes juntávamos a galera pra comer um brotinho de pizza.




Union Buidings - É a residência oficial e sede do gabinete do Presidente do país, um prédio de arquitetura maravilhosa, tem cerca de 285 metros de fachada e possui forma circular, com asas laterais. Os jardins possuem diversos monumentos e um anfiteatro com nove mil lugares. Em frente ao prédio há um grande parque, as fotos do piquenique acima fica no parque.


 


  • Rota Panorâmica de Mpualanga


Um dos lugares mais bonitos que já presenciei, com paisagens de encher os olhos, um grande presente poder conhecer esse lugar.
Melhor ainda, a rota panorâmica está próximo na do Kruguer National Park, dois dos melhores atrativos da África do Sul.

Entre os principais atrativos da rota: O Canyon Blyde River, a aldeia Pilgrim’s Rest, o Pinnacle, o Mirante God's Window, as cachoeiras Berlim e Lisbon Falls. Conheci quase todos e nenhum deles me deixou decepcionado, vale muito a pena conhecer.


Aldeia Pilgrim’s Rest:
Uma pequena aldeia datada de 1873, epoca em que se descobriu ouro na região, desde 1986 a cidade foi declarada Monumento Nacional agora um patrimônio provincial, a aldeia ainda é habitada por descendentes dos pioneiros. Lugar muito bonito e acolhedor.










Berlim e Lisbon Falls:

Berlim  e Lisbon Falls, são as duas maiores cachoeiras de Mpualanga, com 80 e 94 metros, rspectivamente. Não sei se é permitido a prática do rapel, mas são dois ótimos tipos para a prática do cascading. Infelizmente, as cachoeiras não estavam com muita vazão e não podemos ver aquele espetáculo de cachoeira com grande volume de água.

Berlin Falls:

 
Lisbon Falls:





 
God's Window:
Tradução de "Janela de Deus" em português, o God's Wondow, é um mirante com vista uma vista sensacional da reserva do Canyon Blyde River. A God's Window aparece com destaque no filme de 1980. "Os Deuses Devem Estar Loucos".


Canyon Blyde River:Com 26 km's de comprimento e cerca de 762 metros de profundidade. é um dos maiores canyons da Terra e o maior canyon verde do mundo.
Para mim, sem dúvidas, a parte mais bonita de  toda a rota panorâmica.























  • Kruger National Park

Ir à África do Sul e não conhecer o Kruger Park, é como ir ao Rio de Janeiro e não conhecer o Cristo Redentor, afinal, todo mundo que vai à África quer ter a oportunidade de fazer um safári selvagem.

O Kruger é um parque nacional localizado no noroeste do país, fazendo fronteira com o Moçambique e o Zimbábue. Um dos maiores e mais antigos do mundo, criado em 1898.


 Em seus 20.000 KM² estão reunidas:
- 300 espécies de árvores;
- 1.980 tipos de plantas;
- 147 espécies de mamíferos;

- 114 espécies de répteis;
- 49 espécies de peixes;
- Mais de 500 tipos de pássaros,

Dentre eles existem aproximadamente:
- 123.000 impalas;
- 32.000 zebras;
- 30.000 búfalos;

- 7.500 elefantes;
- 7.500 kudus; 
- 4.900 girafas;
- 2.600 hipopótamos;

- 2.000 hienas;

- 1.500 rinocerontes;


- 1.500 leões;
- 900 leopardos Além de outros tipos de antílopes, guepardos, crocodilos, pássaros e outros animais.


Melhor do que números, melhor vendo as imagens dessas maravilhas da natureza:



 Uma bela e enorme girafa curiosa fazendo pose pra foto.

 Não sei o nome dessa ave, mas achei extremamente bonita.
 Outro belo exemplar de aves que também não sei o nome, são enormes, uma das maiores espécies de aves que já vi.

 A fera dos rios, tomando um banho de sol.
Numa das estações de parada, onde os macacos aproveitavam para roubar comida dos turistas, esse ai estava animado.



 Um macho de Kudu, animal muito grande, impressiona o tamanho dos chifres.
 
 Família de girafas despreocupada, nem repararam em nós. 
Impossível visitar a África e não ouvir falar no "Big Five" (Os cinco grandes).
O "Big Five", foi um termo utilizado por caçadores para designar os cinco animais mais difíceis e perigosos para se caçar: 
O Leão, o Elefante, o Rinoceronte, o Búfalo e o Leopardo.
Hoje é um termo muito explorado pela indústria do turismo.

Na sequência, seguem as fotos dessas espécies, com exceção do Leopardo, que foi o único que não conseguimos ver, pois eles tem hábitos noturnos e são muito raros.


 Uma das espécies mais abundantes por lá, os búfalos.

 
 Diferentes dos búfalos, os Rinocerontes estão quase extintos em toda África, são caçados por causa do marfim de seus chifres.

 Para mim, o animal mais fascinante que existe, também correm risco de extinção, mas não tanto quanto os rinocerontes.


 Família de Leoas, linda cena.
 Ninguém menos do que o Rei da selva.



















A hospedagem no Kruger Park

Uma das melhores coisas em se fazer um safári na África, é poder ficar hospedado dentro da reserva. Há uma área reservada para campíng e algumas casas de hospedagem. Claro que é uma área segura, ninguém vai sair e dar de cara com um Leão ou um Hipopótamo. Mas podemos encontrar várias espécies de animais mais dóceis, como Zebras, Kudus, Macacos, Javalis, Empalas, etc. E ainda podemos interagir com eles.


Esse foi meu primeiro contato com os animais. Estava voltando pra casa após o Safari, de repente olho pro lado e vejo uma família de zebras passando por mim, que sensação maravilhosa.

Uma fêmea de Kudu, muito dócil, vinham comer em nossa mão. Kudus não tem dentes, tem uma boca e língua macias e lisas.




Olha o tamanho do Javali, parece assustador, mas era bem dócil.

É como se tivéssemos um zoológico no quintal de casa.


E não é só a interação com os animais.
Cerca de 5 minutos de caminhada, chegamos a um mirante que dá vista a toda a planície da parte selvagem do Kruger, separada por um rio. Outra vista espetacular, um lugar perfeito para passar o fim de tarde.




Finalizo por aqui.
Espero ter deixado um gostinho de conhecer a África do Sul, fazer um Safári e conhecer as belíssimas paisagens da rota panorâmica, quem sabe até fazer um intercâmbio de férias como eu fiz. E para quem deseja fazer em intercâmbio, eu recomendo, é um lugar muito bom e barato, com muitas opções de lazer. 
Caso tenham dúvidas, fiquem a vontade para escrever, vou ajudar em tudo que puder.





Hakuna matata





Diógenes Araújo
30 de Agosto de 2013