quinta-feira, 4 de julho de 2013

Mochilão - América do Sul






21 dias de viagem
3 países
12 cidades
27 passeios
10 horas de viagens em aviões
10 horas de viagens em barcos
70 horas de viagens em ônibus
3200 fotos

Roteiro de viagem do 1º ao 21º dia:


Muitas experiências pra contar, e incontáveis fotos pra mostrar.
Foram cerca de três meses planejando a viagem e, felizmente quase tudo, acredito que 90% saiu conforme o planejado.

Vou tentar mostrar o melhor da experiência, para quem sabe, ajudar alguém que queira fazer um roteiro similar.


Os preparativos



O planejamento é sem dúvidas a parte mais importante da viagem, o sucesso da sua viagem depende e muito do seu planejamento. Fazer uma viagem sem pesquisar devidamente o roteiro a ser seguido, passeios, hospedagens, meios de transportes, tempo de percursos, horários, etc. Imagina, você definir o roteiro, reservar as hospedagens e passeios e esquecer o horário de saída do ônibus. 

Antes da viagem já tinha tudo roteirizado numa planilha, com endereços e telefones dos hotéis, agências, companhias de ônibus além de embaixadas e consulados. 

Mas vamos para a viagem, no post anterior já descrevi melhor sobre planejamento e organização de viagem.




Chile

Capital: Santiago
Idioma: Espanhol
Área: 756.950 KM²
População: 17 248 450 hab. (60.º)
IDH: 0,819 (40.º lugar) Muito elevado
Moeda: Peso Chileno 
Cotação em 2012 (U$ 1,00 = $ 460,00)


1º dia de viagem e 1º imprevisto



Inicialmente o Chile não estava no plano de viagem, porém, devido a uma alteração no horário do voo de conexão, tivemos uma passagem obrigatória por Santiago. 

Saímos de São Paulo e chegamos em Santiago no horário previsto, porém, a empresa aérea (Lan) antecipou o horário do voo de Santiago para La Paz, quando chegamos na capital chilena, nossa conexão estava saindo quase que simultaneamente a nossa chegada, e não tivemos tempo suficiente para pegar o voo. Resultado, tivemos um dia em Santiago, o que não foi tão mal, pois aproveitamos bem esse pouco tempo que tivemos por lá.

A pior parte foi a hospedagem, como não havíamos pesquisado nada por lá, aceitamos a indicação do taxista e fomos ao Hostel Sobe, uma péssima opção por U$ 40,00. Ainda tive que subir na beliche pra trocar a lampada do quarto que estava queimada.

Imagem do voo de São Paulo a Santiago, sobrevoando a Cordilheira dos Andes. A melhor parte da viagem é esse visual incrível pela janela do avião. Essa pequena visão da foto não se compara a visão real. Se um dia for ao Chile de avião, não cometa o erro de ir durante a noite e perder essa vista das cordilheiras.
































Passear a pé pelo centro é bem agradável, um lugar repleto de belas construções, mas num domingo, quase tudo estava fechado, tivemos que almoçar no Burguer King, não deu pra provar a comida local, mas deu pra aproveitar bem a cidade. Na foto ao lado, o Centro de Santiago, região repleta de órgãos do governo, lugar ótimo pra passear, com alguns belos parques.



Em toda viagem costumo visitar alguma igreja, mercado, e cemitério. Quando entrei nesse mercado me senti no Brasil, os produtos quase todos os mesmo, com exceção de alguns produtos locais. Se quer perceber os efeitos da globalização, basta ir a um mercado, você vai ver isso nas exposições dos produtos, são basicamente os mesmo produtos em qualquer país. O preço da Coca pode assustar, mas a moeda chilena que é muito fraca mesmo.


Durante a noite fiz um passeio solitário pela cidade, um lugar que gostei muito é a estação central, muita gente, boas opções de compras e um shopping bem ao lado. O metrô também é bem interessante, o valor da passagem varia de acordo com o horário, quanto menor o movimento menor é o preço, nos horários de pico as passagens são mais caras, um modo muito inteligente, poderíamos fazer o mesmo por aqui, uma forma inteligente de reduzir grande lotação nos trens e metros em determinados horários.

Foi um dia de passeio bem superficial, não dá pra aproveitar muito o lugar sem ter planejado nada com antecedência, mas deu pra ter uma noção do cotidiano e um pouco da cultura local, na manhã seguinte, bem cedo fomos ao aeroporto ao encontro da Bolívia.


Bolívia

Capital: Sucre (constitucional) La Paz (sede do governo)
Idioma: Espanhol Quíchua, Aimará e Guarani
Área: 1.098.581 KM²
População: 10.426.160 hab. (84.º)
IDH: 0,675 (108.º) – Médio
Moeda: Boliviano
Cotação em 2012 (U$ 1,00 = $ 6,88)





La Paz

2º ao 6º Dia

A Bolívia me surpreendeu positivamente.
Um país cheio de cores e pessoas extremamente simpáticas e prestativas, pensei que o povo boliviano era diferente, tinha uma figura bem diferente em mente, de todos os lugares que já passei, esse foi onde encontrei o povo mais cordial e educado, minha melhor recordação da Bolívia foram as pessoas.

Hostel Provençal
Após a partida de Santiago, chegamos no início da tarde em La Paz e fomos direto ao hotel, logo na saída do aeroporto, já se percebe que a Bolívia é um lugar diferente. Transito lento, carros velhos, casas inacabadas e gente muito colorida andando nas ruas. Ficamos no Hostel Provenzal, uma ótima escolha com um ótimo preço e o melhor atendimento que recebemos em toda a viagem.

Duas ótimas opções de hospedagens em La Paz são os hostels: Provençal, onde fiquei $b 110,00 e o Sagargana, ambos ficam no centro.

Frota antiga, e trânsito caótico, uma quantidade incrível de atropelamentos na cidade, porém, quase sempre sem vitimas devido a velocidade muito baixa dos veículos na cidade. Faixa e semáforo de pedestre, são raríssimos, carros e pedestres se confundem nas ruas. Durante todos os dias que passei pelo país, não vi nenhum motorista usando cinto de segurança, inclusive viaturas. A cidade é uma loucura, mas divertida se de ver.


Vista panorâmica da cidade, vista da cidade alta, o centro de La Paz, é como um vale, os bairros cercam a cidade em torno dos morros, e o centro fica no centro, na parte baixa. Não se vem casas nem comércios com acabamento, nem mesmo com pintura, o transporte público é composto basicamente por serviços de vans, muito baratas e sempre lotadas. 

Dizem que a cidade é um pouco perigosa, mas não vi nada de violento na cidade, nem aquele clima de medo e desconfiança que impera nas grandes cidades brasileiras. Cidades como Rio de Janeiro, São Paulo e Salvador assustam muito mais do que La Paz.

Algo interessante é que apesar da pobreza, não vi nenhum morador de rua pela cidade, tão comuns em capitais do mundo, inclusive em países desenvolvidos. Porém é muito comum ver engraxates espalhados em todas as esquinas, de todas as idades.

Um fato interessante quanto aos engraxates, eles estão sempre com capuz ou com o rosto pintado. 
O motivo? 
Simplesmente por vergonha. Muitos engraxates pagam a faculdade com esse trabalho, há até estudantes de direito que pagam seu curso nessa profissão, e como é um trabalho muito discriminado, eles preferem se esconder para não serem identificados.

Calle de las Brujas

A famosa Rua das bruxas, tradicional ponto turístico de La Paz. Lá se encontra todo tipo de artigos de artesanato e religiosos, a preços bem em conta.Também há muitas agências de turismo oferecendo pacotes para todos os pontos turístico de La Paz e restaurantes bem típicos da culinária Andina.

Há camelôs espalhados por todas as ruas. Camelôs de todos os tipos, de vendedores de papel higiênico, (Muito comuns) até pequenas "padarias" como na foto. Olha que preocupação com a higiene, ela está de luva na mão direita e ainda assoprou uma sujeirinha que tinha no pão. 

Interessante é que no dia em que deixei La Paz, vi a recepcionista do hotel levando os pães do café da manhã do hotel, comprado nesses camelôs de rua. E eu tomando meus cafés da manhã tranquilamente, achando que estava consumindo produto seguro, de boa qualidade.
Não se surpreenda se tiver problemas estomacais numa visita a Bolívia, passei mal logo no primeiro dia. Felizmente passou rápido.

As famosas "Cholas", muito comuns por todo o país, sempre usando roupas muito coloridas, com uma manta nas costa, ora levando os filhos, ora levando compras. Cabelos bem compridos, divididos ao meio em tranças as vezes com um grande pompom nas pontas. Elas fazem parte da cultura Andina, mas a geração atual não tem mantido o costume, é provável que essa deve ser a última geração de Cholas no país.

Chacaltaya

Vamos deixar um pouco a capital do país, partindo para um dos pontos mais altos da Bolívia, a montanha Chacaltaya, um dos picos da Cordilheira dos Andes está a 5421 metros de altitude, o preço médio do passeio ao Chacaltaya é de $b 80,00. Não é fácil chegar ao topo, mesmo subindo quase todo o caminho de carro, apenas os últimos 200 metros é feito a pé, e mesmo assim, muitos não dão conta de chegar ao topo devido aos efeitos da altitude.
Chegando ao topo da montanha, só faltou chegar
Eu mesmo fui um dos que não teve o prazer de dizer que cheguei ao topo da montanha. Passei mal antes mesmo da metade do caminho. Na minha defesa, havia chegado na Bolívia um dia antes já no meio da tarde, acordei bem cedo e já fui para a montanha sem descanso nem tempo para habituar o corpo a grande altitude da Bolívia. O resultado você vê na foto abaixo.
Eu, passando mal na montanha
Tontura, cansaço, tremedeira nas pernas, náuseas e... disenteria são alguns dos efeitos colaterais causados pela altitude, fui sorteado e senti todos os efeitos, mas pior que os efeitos, foi passar por um tremendo piriri e ter que usar um banheiro completamente sujo, entupido e sem porta, mas vou poupá-los dos detalhes sórdidos. Quando voltei a cidade, após alguns vômitos dentro da van, já estava bem melhor.

Só um detalhe sobre a montanha, O Chacaltaya já foi a mais alta estação de esqui do mundo, mas devido ao aquecimento global, há cerca de 10 anos não é mais possível praticar esqui na montanha. Outro dado, a época mais propícia para a neve é no verão, entre novembro e fevereiro, devido a alta umidade do ar.




Vale de La Luna


O Vale de la Luna é um sitio arqueológico localizado na região de La Paz. Tem esse nome devido as formações rochosas que aparentam o solo lunar Todo o solo é repleto de estalagmites, por toda a planície. É um dos principais passeios a se fazer quando se está em La Paz. A região não é muito grande mas vale a pena a visita. O preço da entrada no parque é de apenas $b 30,00 mais. O passeio é feito junto ao passeio ao Chacaltaya. No dia, a temperadora estava quase 0º no Chacaltaya, 30 minutos depois, já no Vale de la Luna, a temperatura já estava em 22º. Então vá preparado para o frio e para o calor para fazer esses passeios. E leve comida, não há paradas para almoço.




Tiwanaku, é um dos principais sítios arqueológicos localizado a cerca de 70 km de La Paz. A civilização Tiwanaku, foi a capital de um vasto império pré-colombiano e foi uma das mais importantes civilizações que já existiram. Subsistiram por mais de 2700 anos, é considerada a mãe das civilizações americanas. Misteriosamente a civilização desapareceu por volta de 1200. 

A explicação mais contundente diz que a civilização desapareceu, causada por uma forte e longa seca que atingiu a região, por volta de 950 d.C com a diminuição da pluviosidade na bacia do Titicaca. Uma curiosidade da civilização, é que eles não tinham linguagem escrita. A linguagem era passada de pai pra filho. Essa falta de registro escrito contribui para o desconhecimento de boa parte da história da cultura Tiwanaku.
O passeio custa $b 80,00 vale muito a pena a visita. Não esqueça óculos de sol e protetor labial, o vento é forte e o tempo é muito seco.


Copacabana

Copacabana é a última cidade boliviana da viagem, na divisa com o Peru, e também a primeira experiência com o lago Titicaca. Uma cidade bem pacata, mas muito agradável, repleto de ótimos restaurante a preços bem em conta, boas opções de hospedagens também.

Dessa vez acertamos bem na hospedagem.
Havíamos reservado o hostel Aldea Inka por $b 315,00 mas quando chegamos e vimos a média de preços da cidade por $b 80,00 mudamos de ideia e ficamos no hostel "La Kantutas" por $b 80,00. Confortável, barato e com café incluso, bem no centro da "Metrópole" na praça central.




A dupla de mochileiros num passeio particular pelo Titicaca, rumo a um pequeno conjunto de ilhas artificiais flutuantes. Foi a melhor opção pra uma tarde sem nenhum passeio agendado. Atrás a cidade de Copacabana, dá pra ter uma noção do tamanho da cidade. Um ótimo lugar pra quem gosta de frio.


Ilha do Sol e Ilha da Lua

Quem vai à Copacabana só tem dois objetivos, usar a cidade como dormitório antes de partir ao Peru, ou visitar as Ilhas do Sol e da Lua. Eu recomendo sem medo passar um dia na cidade pra poder conhecer essas duas ilhas muito bonitas e agradáveis. São cerca de 2 horas até a Ilha do Sol, depois mais 40 minutos até a Ilha da Lua. A Ilha do Sol é bem maior, dá pra se passar o dia inteiro, manhã na parte norte e tarde na parte sul, quem é mais aventureiro pode optar por ir direto para o lado norte e fazer uma trilha a pé até o lado sul.



O que ambas as ilhas tem em comum? 
Um visual espetacular, de encher os olhos de beleza. 
Mas pra contemplar o visual tem que suar a camisa, pra quem não tem nenhum preparo físico é muito cansativo chegar ao alto nas ilhas montanhosas. A ilha da lua é menor e mais pacata, aparentemente já teve uma boa infra-estrutura turística, mas tudo foi abandonado.



Também é possível ter contato com os moradores locais, nem sempre muito amigáveis, e se ouvirem o disparador da máquina, não há dúvidas que vão pedir dinheiro. A ilha é bem montanhosa, e numa grande altitude, é preciso ter bom folego pra subir a pé, mas o visual lá em cima vale a pena pelo cansaço.



A Ilha do Sol é bem maior e mais habitada, com opções de pousada na ilha e bons restaurantes. Já imaginou almoçar com um visual desse como na foto? A comida fica até mais gostosa, no meu caso, o prato veio recheado com um baita fio de cabelo, provavelmente um brinde da casa, se bem que no Brasil encontramos muitos restaurantes com o mesmo costume.

E ainda tivemos o prazer da companhia das brasileira que encontramos, e re-encontramos depois em Cuzco. Uma das tardes mais agradáveis.
O passeio às ilhas do Sol e da Lua, podem ser comprados em qualquer agência do centro, a média de preços é de $b 70,00.

E foi com esse visual que deixamos a Bolívia pra tráz e seguimos viagem rumo ao Peru, deixando para trás uma experiência incrível, de pessoas, lugares, cultura e culinária, que não vão mais sair da memória, e que com certeza irei voltar um dia pra conferir novamente, dessa vez com outros olhos. A Bolívia me surpreendeu bastante, saí do país com uma visão totalmente diferente da que cheguei.

























Peru

Capital: Lima
Idioma: Espanhol, Quíchua e Aimará
Área: 1 285 220 km² (20.º)
População: 28 674 757 hab (183.º)
IDH: 0,741 (77.º) – Elevado
Moeda: Nuevo Sol
Cotação em 2012 (U$ 1,00 = $b 2,58)

7º ao 21º Dia 



Assim como a Bolívia, o Peru surpreendeu positivamente, cruzei a fronteira da Bolívia com o Peru, mas encontrei a mesma simpatia e receptividade do outro lado, e a mesma comida deliciosa. Porém, os preços do lado peruano não são tão baratos. Os preços são bem parecidos com os do Brasil, quem quiser voltar pra casa de mala cheia, que faça isso na Bolívia, o Peru é um lugar incrível pra passear, mas não  para comprar.



Puno (Ilha de Uros e Ilha Taquile)


Puno


O primeiro ponto de parada numa cidade Peruana é Puno, diferente do que pensava, Puno é uma cidade muito grande, quase uma metrópole, bem desenvolvida. Chegamos na cidade numa noite de festa folclórica, em comemoração ao aniversário de uma das universidades da cidade (só há duas). Puno é considerada a capital do Folclore do Peru. 


A hospedagem foi uma ótima escolha, Hotel San Antonio, bem próximo ao centro. Chegamos de noite sem moeda local e as casas de câmbio já haviam fechado, fiquei surpreso quando a recepcionista do hotel me ofereceu o equivalente a U$ 100,00 na moeda local emprestado para eu devolver no dia seguinte após trocar dinheiro nas casas de câmbio. Difícil imaginar uma confiança dessas em qualquer lugar. 
Puno também é ponto de partida para quem quiser visitar as famosas Ilhas dos Uros e Taquile, e foi o que fizemos.



Ilha de Uros


Um lugar curioso, e sem dúvidas, um dos mais diferentes que há em todo o mundo. As Ilha de Uros, é um pequeno arquipélago artificial com dezenas de ilhas, todas construídas a base de raíz de totora, uma planta aquática.
As Ilha de Uros, foram constituídas há centenas de anos atrás pelas etnias Urus, para fugir da forte expansão do domínio Inka, que se espalhava por toda a região do altiplano dos Andes. A forma como eles encontraram para fugir foi construindo seus povoados longe da costa, no Lago Titicaca, e desde então tem vivido nessas Ilhotas flutuantes que, claro, não estão flutuando a esmo pelo lago, são todas ancoradas por cordas no fundo do lago para não saírem flutuando levadas pela força dos ventos.

Além das dezenas de casas, a Ilha também tem 2 escolas, 2 igrejas e até uma prefeitura. Tem também 1 simples e pequeno hotel para receber turistas, algumas cabanas são equipadas com energia elétrica alimentadas com painéis solares, algumas com acesso a internet e também um telefone público. A economia da Ilha gira em torno de três setores, pesca, turismo e artesanato, são desses três setores que eles tiram seus sustentos.


Um fato curioso é que até bem pouco tempo atrás, não havia banheiros na Ilhas, os habitantes usavam o lago como banheiro, o mesmo lago de onde retiram água para beber, há poucos anos, um ambientalista europeu levou alguns banheiros químicos para as ilhas, porém não são utilizados por toda a população. É bem comum os habitantes da Ilha sofrerem sérios problemas estomacais por causa da água.


Ilha Taquile

"Não seja preguiçoso.
Não seja mentiroso.
Mais uma das ilhas exóticas do Lago Titicaca.

Não seja ladrão".
Esses são o conjunto de três leis básicas herdadas dos antepassados Incas.


"Os trajes típicos são diferenciados conforme o estado civil de cada um. As mulheres casadas normalmente se vestem com saia preta e blusa de cores sóbrias. Sobre a cabeça levam um xale de lá negro. As moças solteiras também usam o xale, mas suas roupas são de cores vivas e com enormes e coloridos pompons nas pontas do xale. Todas usam de 5 a 6 saias, uma por cima da outra. Os homens em geral usam calça e colete pretos e uma cinta larga e colorida na cintura. Junto à cinta levam uma bolsa onde carregam as folhas de Coca. A diferença entre solteiros e casados está no gorro. Os solteiros um gorro branco e vermelho e os casados um gorro vermelho. Se o homem solteiro está comprometido usa o pompom do gorro para o lado. Se está disponível, usa o pompom para trás". (ecoviagem.uol.com.br)



Taquile é uma ilha rochosa que fica a 2 horas e meia de navegação de Puno. A única vila fica no alto montanha à 190 metros acima do lago. Para chegar até ela existem dois caminhos: uma escadaria com 538 degraus que leva direto a vila ou uma trilha de quase 3 quilômetros com subidas suaves que passa por fazendas e pequenas comunidades. A Ilha Taquile é um verdadeiro paraíso, que vive da agricultura, do artesanato e do turismo. Um lugar que não me arrependo nenhum pouco de ter passado, passaria um dia a mais se tivesse tempo disponível. Um dos melhores lugares do roteiro pra quem gosta de história e cultura. O dia de passeio pelas ilhas de Uros e Taquile sai por apenas U$ 22,00. Uma boa dica de hospedagem em Puna fica por parte do Hotel San Antonio, no centro, diária de U$ 60,00.


Percurso: Puno > Cuzco

Há várias formas de se ir de Puno à Cuzco, mas nenhuma é tão prazerosa quanto a viagem turística pela Inka Express (http://www.inkaexpress.com).
A viagem é longa, cerca de 10 horas, e um pouco cara, U$ 55,00. mas extremamente prazerosa. Ao longo da viagem, são feitas 5 paradas em diferentes sítios arqueológicos, todos muito bem selecionados e com guias em inglês e espanhol, muito bem preparados. Essa foi, talvez, uma das melhores surpresa da viagem. Escolhi essa viagem turística de Puno à Cuzco para uma viagem tão longa ser tão cansativa, mas me surpreendi com a companhia, extremamente pontual e organizada, e proporcionou um dos pontos altos de toda a viagem. A viagem passou que nem percebemos. U$ 55,00 muito bem gastos.



Alguns pontos de parada do percurso:








Cuzco

Cuzco ou Cusco, é uma cidade totalmente diferente diferente do que eu imaginava. É uma cidade bem grande e moderna, repleta de lojas de grife, restaurantes sofisticados e bons hotéis mas muito desorganizada, pelo menos na parte dos serviços turísticos.

A grande decepção da passagem por Cuzco ficou por parte da hospedagem. Ficamos no Tupana Wasi. Um bom café da manhã e um bom quarto e nada mais, um verdadeiro exemplo de desorganização, tivemos problemas em todos os passeios que compramos com eles, felizmente conseguimos realizar todos. Fica a dica, se passar por Cuzco, fique longe do Tupana Wasi.


Cusco está a uma altitude de 3400 metros. Seu nome significa "umbigo", no idioma quíchua. Era o mais importante centro administrativo e cultural do Império Inca. Foi a capital e sede de governo do Reino dos incas e seguiu sendo ao iniciar-se a época imperial, tornando-se a cidade mais importante dos Andes. Hoje é o principal destino turístico do Peru, centro de partida dos principais pontos turísticos do país como Machu Pichu, Vale Sagrado, Moray, Maras, etc. Mas se um dia for para Cuzco, vai uma dica, não fique hospedado no Hostel Tupana Wasi, todos os dias tivemos problemas, foi a grande decepção da viagem.

Uma boa dica para quem vai passar por Cuzco, é comprar o boleto turístico, que dá direito a entrada em quase todos os pontos turísticos da cidade. Custa S/. 130,00.

Vale Sagrado dos Inkas

O Vale sagrado Inka, é uma região composta por vários sítios arqueológicos. Não passamos por todos eles, mas pudemos conhecer os principais. Segue algumas fotos e informações de alguns dos sítios que passamos.

  • Moray
Moray é um sítio arqueológico a cerca de 50 km de Cuzco. Era uma estação experimental agrícola, onde os Inkas estudavam os efeitos de diferentes condições climáticas na agricultura.


O complexo é compostos por vários terraços enormes com depressões circulares, a maior delas chaga a cerca de 30 metros de profundidade. A diferença climática entre o primeiro e o último nível chega até a 15º de diferença, em cada nível eram cultivados alimentos como batata e milho, em estações diferentes do ano, produzindo diferentes qualidades do mesmo alimento dependendo do nível e da época do ano em que foi cultivado. Porém, Moray não foi um local de agricultura, funcionava como uma estação experimental. (Boleto turístico inclui esse passeio)





























  • Maras

A salineira de Maras fica numa montanha, existe desde a era pré-inca, e ainda hoje é extraído sal. A coisa mais interessante que eu já vi. No mundo inteiro o sal é extraído da água do mar, só aqui ele é extraído da montanha. Difícil explicar como pode haver fonte que jorra água salgada numa montanha a mais de 3500 metros de altitude. (A entrada custa apenas S/. 7,00)

Na montanha há uma fonte de água salgada, onde foram feitos dutos, que encaminham a água salgada até esses milhares de pequenos poços, de no máximo 30 centímetros cada. Com o calor, a água evapora e fica o sal, de onde é recolhido, peneirado e tratado para o consumo. E é assim a mais de 500 anos.




























  • Ollantaytambo 

Ollantaytambo é uma obra monumental da arquitetura Inca, tão impressionantes e grandiosa quanto Machu Pichu. É a única cidade da era inca no Peru ainda habitada. A cidade foi construída com rochas talhadas e com construções anti sísmicas, assim como diversas outras cidades Incas que constituem o Vale Sagrado. 



























Em sua maioria, as cidades Inkas são localizadas em montanhas, em regiões de vales, onde não há rochas, todas essas rochas eram levadas de outras regiões, puxadas por animais de cargas e pelos trabalhadores Inkas. Quando se lê, pesquisa ou ouve sobre como as cidades Inkas foram construídas, é de se ficar admirado, mas estando lá e vendo a grandiosidade das construções em uma época totalmente sem tecnologia, é difícil até de se acreditar. Só indo pessoalmente pra saber do que estou falando, quem já foi sabe o que estou tentando descrever.



























  • Sacsayhuaman

Um lugar de arquitetura impressionante. Pedras com dezenas de toneladas esculpidas, em construções numa região montanhosa, onde é difícil imaginar mesmo com a tecnologia da engenharia moderna. Acredita-se que toda a construção da cidade tenha demorado cerca de 50 anos, durante o século IV, e o que resta é apenas 20% das edificações originais.  Sacsayhuaman, fica apenas a 2 KM's de Cuzco, e o passeio faz parte do city tour. (Boleto turístico inclui esse passeio)





Aguas Calientes

Aguas Calientes é a última cidade antes de chegar à Machu Pichu, basicamente uma cidade dormitório aos pés da montanha, fica a cerca de 4 horas de Cuzco e a 2 horas do Vale Sagrado.

Para quem quer se ter a experiência, há também as piscinas de águas termais no alto da cidade, me decepcionei um pouco, pensei que eram maiores, quem passar por Arequipa e Chivay, há águas termais muito melhores que em Aguas Calientes, porém é barato e tem aluguel de roupas de banho e toalhas, se você não se importa em reutilizar esses itens.No geral a cidade é bem agradável, boa pra visitar e passar uma manhã, com boas opções de restaurantes.

Na foto, o famoso trem panorâmico Vistadome, que leva os turistas a Aguas Calientes. Há diferentes opções de nível de conforto, cada vagão é uma clase diferente, com preços a partir de U$ 70,00. A vista durante o percurso é muito bela, mas durante o dia, com o Sol quente passando pelos vidros, chega uma hora que o passeio começa a ser um pequeno incômodo. Dependendo da epoca do ano, Melhor consultar o melhor horário para a viagem.



Machu Pichu

Finalmente chegamos ao lugar mais desejado de toda a viagem. Sem dúvidas, um destinos mais desejados por mochileiros de todo o mundo também, e com toda razão.



Machu Picchu está localizada no topo de uma montanha, a 2400 metros de altitude, no vale do rio Urubamba. A cerca de 3 a 4 horas de Cuzco. Poucos sabem, Machu Picchu foi construída no século XV mas, foi "descoberta" apenas em 1911, pelo professor norte-americano Hiram Bingham, que explorava o Peru atrás de Vilcabamba, capital dos descendentes dos Incas. Daí o nome de "Cidade perdida dos Inkas" como é conhecida hoje.


Machu Picchu é a cidade inca mais velha, porém pouco se sabe de sua história. Nada é mencionado nas crônicas dos conquistadores espanhóis. A cidade foi poupada porque não se sabia de sua existência. Os Inkas, a consideravam uma cidade sagrada, e após a conquista dos espanhóis Os Inkas abandonaram a cidade e destruíram todos os acessos a cidade, pontes e estradas, e desde então, ficou totalmente desabitada e desconhecida até 1911.


Acredita-se que mais de 20 mil pessoas trabalharam na edificação da cidade, durante mais de 50 anos, porém apenas algumas poucas dezenas de famílias habitavam no local, os trabalhadores moravam em outras cidades Inkas no entorno.
Um dado interessante, não apenas na construção de Machu Picchu, mas de todas as cidades Inkas é que, não havia escravidão, a sociedade Inka vivia em estado de meritocracia, não importava se adulto ou criança e, não havia cobrança de impostos, o povo contribuía com trabalho na edificação das cidades.
Outro dado interessante, os trabalhadores trabalhavam ao ritmo de música, enquanto levavam as rochas ao topo das montanhas, um grupo de músicos os acompanhavam ditando o ritmo através da música, o mesmo ocorria nas cidades aos trabalhadores responsáveis pela edificação.


Hoje Machu Picchu recebe turistas do mundo todo. A infraestrutura completa para o turista está nas cidades vizinhas de Águas Calientes e Cusco. A entrada na cidade custa $126 soles para visita de um dia, quem quiser se aventurar a subir a montanha de Machu Picchu, é cobrado uma taxa extra de U$ 10,00, aos mais radicais que tiverem fôlego para subir a montanha de Wayna Picchu (essa montanha ao fundo) deve agendar com antecedência e pagar uma taxa de U$ 30,00.


























Arequipa - Chivay - Vale Del Colca

Esses três locais fazem parte do mesmo passeio. 


Arequipa está localizada no sul do Peru, na região do vale das montanhas desérticas da cordilheira dos Andes, rodeada por vários picos. Poucos estrangeiros a conhecem, mas é uma cidade bem grande e importante para o país, tem cerca de 841 mil habitantes e conta com 4 shoppings e dois terminais rodoviários. É cidade base para quem vai visitar o "Canyon Del Colca", um dos principais pontos turísticos do Peru.


Chivay é o oposto de Arequipa, quem nunca foi ao fim do mundo, esse é o lugar. Longe de tudo e de todos, essa é uma cidadezinha que parou no tempo, onde a paz e a tranquilidade reina. Não há muito o que fazer por aqui, é apenas uma cidade dormitório para quem vai ao "Canyon del Colca". Porém tem um pequeno parque com piscinas de águas termais onde turistas e moradores podem banhar-se, Um lugar muito agradável pra passear, e conversar com os moradores locais, muito simpáticos e acolhedores. A cidade conta com uma praça, um mercado e uma igreja central e tem uma população de 5000 moradores. (O boleto turístico por Chivay custa S/. 40,00)




Finalmente chegando ao "Canion del Colca" você vai encontrar algumas das maiores belezas naturais da América do Sul. Para se contratar um tour pela região,deve-se fazer isso de Arequipa. O tour inclui transporte em vans e entrada no Parque do Valle del Colca. A trilha passa por paisagens deslumbrantes, atravessa aldeias e pastagens com rebanhos de alpacas, lhamas e vicunhas. O Vale del Colca, é uma reserva nacional peruana, criada há 25 anos atrás para proteger os condores da região, pois essas aves são consideradas sagradas pela cultura andina e eram caçadas para trazerem proteção. Na época da criação da reserva, haviam apenas 25 condores na região. Hoje esse número chega aos 60. Além das aves, você vai ficar estasiado com o visual do lugar, umas das paisagens mais espetaculares que já tive a oportunidade de conhecer. O pacote para o Canion del Colca foi um pouco caro, S/. 825,00 mas valeu cada centavo gasto, mas o valor também incluiu parte do passeio seguinte, por Nazca.






























Nazca
(Linhas de Nazca e Necrópolis de Chauchilla)

Nazca é um dos lugares mais enigmáticos da América do Sul. É lá que está localizadas as figuras gigantes desenhadas no deserto pela civilização Nazca entre 400 e 650 d.C. São várias figuras em formas de beija-flor, aranha, macaco, peixe, orca, lhama, lagarto, etc. 

As Linhas de Nazca só podem ser vistas do alto, por esse motivo, os desenhos só foram descobertos na década de 1930, quando as pessoas começaram a viajar de avião sobre a área. As figuras foram preservadas durante tanto tempo, a maioria inalteradas, devido ao clima extremamente seco, sem vento e estável, o deserto é um dos mais áridos da Terra. Estudiosos da região acreditam que povo Nazca criou tais figuras para que pudessem ser vistos por seus deuses no céu. O sobrevoo pelo deserto custa em média U$ 100,00 e duram cerca de 20 minutos, mas não crie grandes expectativas, as figuras são bem menores do que se imagina, me decepcionei muito quando vi as figuras lá de cima.






Na cidade também está localizado a "Necropolis de Chauchilla", um cemitério da época da civilização Nazca. Há cerca de 15 tumbas abertas em exposição, como esta, porém, acredita-se que haja cerca de 500 tumbas ao longo desse cemitério, que mede cerca de 2 km's de extensão.



Na cultura Inka, os mortos eram enterrado em posição fetal. acreditavam na reencarnação, por isso eram enterrados da mesma forma que nasciam, nessa posição. As tumbas eram familiares, a medida que os familiares iam morrendo, retiravam a cobertura da tumba e os enterravam junto aos demais. 

Em algumas tribos, as múmias de alguns líderes de suas tribos ficavam expostos nas janelas dos templos e, em datas comemorativas, suas múmias eram levadas pelas ruas da cidade em procissão, da mesma forma que a cultura católica faz com a imagem da Ave Maria nas procissões.



A paisagem do lugar também é fantástica, a Necrópolis de Chauchilla está localizado num dos pontos do deserto do Atacama. Quem não quiser ver caveiras, pode se deliciar com a paisagem.



Ica 
(Oasis de Huacachina)



Ica é uma pequena cidade, onde está localizado o único Oasis da América Latina. É um pequeno paraíso chamado de Huacachina, faz parte do Deserto do Atacama, que começa no norte do Peru e vai até o norte do Chile. Lugar extremamente bonito e agradável, areia bem macia e boa infra estrutura turística. Muitas dunas e opções de passeios de Buggy e locação de pranchas para descer as dunas. 

Numa dessas descidas, praticando meu Sandboarding profissional. Foi ai que eu perdi minha câmera, entrou tanta areia na máquina que não teve salvação. Felizmente foi a máquina compacta, baratinha.

Ica é conhecida também pela fabricação da aguardente conhecida como Pisco, muito boa por sinal, na cidade há vinícolas onde você pode visitar, conhecer o processo de fabricação e fazer degustação de pisco de graça. É tudo muito artesanal, sem muita preocupação com a higiene, mas o ambiente é muito interessante.


























Ica Foi sem dúvidas um dos melhores lugares da viagem. 



Paracas e Islas Ballestas

Paracas é uma pacata e agradável cidade, já se aproximando de Lima, um lugar indescritível, difícil de imaginar um lugar tão  belo e preservado, tão próximo de uma capital tão grande como Lima. 



A cidade foi uma das menores visitadas em toda a viagem, porém o visual que se encontra nos passeios é sem dúvidas dos mais belos da América Latina. 

Uma grata surpresa em Paracas, foi a hospedagem. O Hostel Mar Azul, foi o melhor de toda a viagem e, surpreendentemente o mais barato também, e localizado a uma quadra do calçadão. O ótimo café da manhã é servido no terraço, com vista para a Bahia de Paracas. 






O passeio começa pelas "Islas Ballestas", que também faz parte da reserva. Nunca na vida vi tantas aves num mesmo lugar. Diversas espécies compartilhando do mesmo ambiente. Olhando para essa montanha, se pode ter noção da quantidade de aves que há no local, a montanha está coberta de aves que mal se pode ver a cor natural da montanha. Um grande problema disso é a grande possibilidade de você ser bombardeado pelos "rojões cremosos" expelidos pelas aves em voo. Por sorte eu sai ileso do barco, mas outros não tiveram a mesma sorte. 

As "Ilhas Ballestas" é um verdadeiro paraíso da vida animal, repleto de animais que vivem despreocupadamente, livres de predadores. Se você tiver a oportunidade de conhecer o Peru um dia, de forma alguma deixe de visitar Paracas.




Reserva Nacional de Paracas, não se restringe às "Islas Bellestas", que é a parte marítima da reserva, há também a parte desértica, que faz parte do Atacama. 
 

A reserva é uma área protegida criada em 1975 para preservar uma parte do mar e do deserto do Peru, dando proteção para várias espécies de animais selvagens que lá vivem. Entre as espécies encontradas lá estão os pelicanos, gaivotas cinza, condores, pinguins de Humboldt (em extinção), flamingos, leões-marinhos, golfinhos, tartarugas verdes e muitas outras espécies de peixes, aves, mamíferos e espécies da flora. 

E pra encerrar o passeio, nada melhor que um restaurante com esse visual, de deliciando com frutos do mar excelentes e frescos, a uma preço bom. Vendo pelicanos e gaivotas pescando no mar enquanto você almoça.






Um verdadeiro paraíso natural, indico a qualquer um que deseje viajar. Ao lado do Vale Sagrado Inca, Paracas fez parte da melhor parte da viagem.




Lima

Chegamos a última cidade da viagem. Lima, a capital do peruana, é uma cidade muito grande, com mais de 9 milhões de habitantes. Nos três dias que passei na cidade, não vi grandes atrativos turísticos que se destaquem, é uma cidade grande e desenvolvida, muito mais do que eu imaginava, com muitos museus e um centro histórico, assim como várias outras capitais pelo mundo. 


Dois destaques que encontrei na cidade foram o "parque das águas", um parque com diversas fontes, todas elas muito bonitas e algumas interativas, com apresentações com luzes noturnas, como no parque do Ibirapuera. 




Outro destaque, é o bairro de Miraflores, onde foi feita essa foto. Essa é a vista do "Shopping Miramar", na encosta de um longo penhasco de frente ao Pacífico, nesse lugar é um ponto de salto de parapente e asa delta, que infelizmente não estavam saltando nos dias que estive lá. Uma bela cidade, para se passar não mais do que 3 ou 4 dias, porém com um povo muito hospitaleiro.





























O fim da viagem

Infelizmente, tudo que é bom acaba, e com essa viagem não foi diferente. 
Após 21 dias de viagens, voltamos para casa com mais uma experiência de viagem na bagagem. Felizmente, tudo acabou sem grandes problemas, e a viagem superou as expectativas, não houve uma cidade sequer que deixou a desejar, e ainda ficou aquele gostinho de quero voltar, muitas cidades ficaram no meio do caminho sem ser visitadas, espero voltar novamente em uma novo roteiro, conhecendo outras cidade e revendo algumas outras. Se um dia tiver a oportunidade de fazer esse roteiro, não vá na dúvida, a América do Sul é repleta de destinos incríveis, com paisagens, culturas, comidas e pessoas incríveis, que não vão te fazer sua viagem ser uma decepção.




Espero que tenham gostado
Aproveitem a viagem


Diógenes Araújo
São Paulo, 05 de Julho de 2013.